quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Retrospectiva: Histórias de sobrevivência que chocaram o mundo em 2013

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.




Cristão nigeriano ficou 60 horas no oceano após naufrágio de barco
Ao final deste ano, reunimos dez histórias impressionantes de sobrevivência que marcaram 2013. São casos como o do cozinheiro nigeriano Harrison Okene, que sobreviveu 60 horas no interior de um barco que afundou no mês de maio no Oceano Atlântico, e de um bebê recém-nascido resgatado pelos bombeiros em uma tubulação de esgoto na China.
60 horas no mar
Um cozinheiro nigeriano sobreviveu 60 horas no Oceano Atlântico após o barco em que ele estava ter naufragado. Harrison Okene, de 29 anos, estava no fundo do mar, dentro de um banheiro do navio rebocador, quando foi encontrado por mergulhadores. Okene conseguiu respirar no local graças a uma bolha de ar que se formou na hora do naufrágio, que aconteceu no dia 26 de maio, a 30 quilômetros da costa da Nigéria.
Após ser resgatado, ele contou que sentia que não estava sozinho na escuridão. “Eu podia perceber que os corpos da minha tripulação estavam nas proximidades. E eu podia sentir o cheiro deles. Vieram os peixes e começaram a comer os corpos. Eu podia ouvir o som. Foi um horror”, contou.
Bebê preso em cano de esgoto
Um bebê recém-nascido passou de duas a três horas preso em uma tubulação de esgoto em um prédio em Jinhua, na China. A mãe da criança, de 22 anos, que não é casada, escondeu a gravidez dos vizinhos pelo medo de ser vítima de preconceito. Ela deu à luz de maneira inesperada quando foi ao banheiro, e a criança caiu no vaso sanitário, segundo a polícia.
Bombeiros e médicos passaram quase uma hora retirando a tubulação, pedaço por pedaço, com serras e alicates, para finalmente retirar o bebê, que ainda tinha a placenta junto ao corpo.
Salvo após 18 dias na floresta
Um caçador de 72 anos que estava desaparecido na Califórnia (EUA) foi encontrado em uma floresta após 18 dias. Ele sobreviveu comendo apenas esquilos, lagartos, pequenas frutas e outros animais.
Ao se separar para caçar veados, Gene Penaflor sofreu uma queda e bateu a cabeça, e, após ficar horas inconsciente, não conseguiu encontrar o caminho de volta devido à densa neblina que havia se formado. Para combater o frio, o caçador fez fogueiras, um abrigo com toras de madeiras e usava folhas para se cobrir durante a noite.
Depois de 18 dias, um grupo de caçadores ouviu os gritos de Gene no fundo de um desfiladeiro, e chamaram ajuda. Foram necessárias várias horas para resgatar o homem.
Raio, picada de cobra e ataque de tubarão
O americano Erik Norrie sobreviveu depois de ser “atingido” por um raio, picado por uma cobra, ser atacado por macacos e sofrer uma mordida de um tubarão. Os episódios aconteceram de forma espaçada ao longo de seus 40 anos de idade.
No último caso, um pedaço da sua perna esquerda foi arrancado. “Eu senti uma força tremenda atingir minha perna”, descreveu. “Quando olhei para trás, vi o tubarão rasgar a lateral da minha perna. Ele estava balançando a cabeça e comendo.”
O americano conseguiu permanecer vivo porque se livrou do tubarão e encontrou refúgio em um banco de areia, onde improvisou um torniquete, utilizando um pedaço da lança de um arpão. Ao mesmo tempo, sua filha, que estava no barco da família em local próximo, contatou uma médica por rádio.
Quatro meses nos Andes
Um uruguaio de 58 anos foi encontrado vivo após ficar quatro meses desaparecido na Cordilheira dos Andes. Ele foi resgatado no interior de um refúgio em uma montanha da província argentina de San Juan, na fronteira com o Chile.
Raúl Gómez Cincunegui havia realizado uma viagem de motocicleta do Uruguai até o Chile, onde seu veículo quebrou, o que o levou a decidir cruzar os Andes a pé. De acordo com seu relato, as fortes nevascas acabaram por desorientá-lo e ele se perdeu a mais de 4 mil metros de altura.
Terremoto na Turquia
Um jovem estudante de 18 anos ficou cerca de 100 horas preso nos escombros do prédio em que morava em Ercis, na Turquia, após um forte terremoto ter atingido a região leste do país.
Prego no coração
Um carpinteiro de 19 anos sobreviveu após ser atingido por um prego no coração enquanto trabalhava na Argentina. O jovem trabalhava em uma fábrica de estruturas de madeira quando foi atingido acidentalmente por um colega que fez um disparo com uma pistola de pregos, segundo o jornal argentino “La Nación”.
Segundo os médicos, apesar de ter atingido o coração, o prego estava contendo uma hemorragia maior. Por isso, sua remoção precisou ser feita com cuidado para não provocar uma perda maior de sangue, nem outros danos na região.
20 dias em floresta chilena
Um chileno de 32 anos, estudante de psicologia, foi encontrado vivo após ficar 20 dias perdido em uma densa floresta do sul do país, onde sobreviveu se alimentando de insetos e plantas.
Daniel Flores García saiu no dia 6 de fevereiro para dar um passeio perto do camping em que estava com alguns amigos, vestindo apenas calção de banho, camiseta e coturnos, e levando uma garrafa de água, uma máquina fotográfica e seu celular, que logo perdeu toda conexão.
Após se perder, ele usou os objetos para se manter vivo com diversas técnicas que tinha visto em filmes: quebrou a máquina fotográfica para fazer uma faca improvisada e cortou bambus e outras plantas para se alimentar de seu talo e se abrigar com suas folhas.
À deriva por cinco dias
Três pescadores filipinos foram resgatados pela Guarda Costeira de Taiwan após passarem cinco dias a esmo no oceano.
Uma tempestade destruiu o pequeno barco em que eles estavam, levando-os a centenas de quilômetros do trajeto que eles fariam inicialmente.
Destroços em Bangladesh
Uma mulher foi resgatada com vida 17 dias depois do desabamento de um prédio que deixou mais de mil mortos em Bangladesh em abril.
“Ouvi as vozes dos resgatistas nos últimos dias. Fiquei tentando bater nos escombros com paus e varas para chamar a atenção” disse a mulher a uma rede de televisão local, da cama do hospital. “Ninguém me ouvia. Foi tão ruim. Eu sonhava em ver a luz do dia de novo”.

EXTRAÍDO: ADIBERJ

Cristãos norte-coreanos celebram o Natal escondidos

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


“Na Coreia do Norte, o culto é aos líderes políticos… Tudo está focado em Kim Il-sung, que tenta tomar o lugar de Deus na vida deles”
Ser cristão na Coreia do Norte é arriscar a vida todos os dias. Mas isso não os impediu de comemorar o Natal como milhões de outras pessoas fizeram em todo o mundo. A diferença é que para isso precisaram se reunir em túneis subterrâneos, escondidos das autoridades.
Eles sabem que podem ser presos cada vez que fazem uma oração ou cantam um louvor em voz alta. “Os cristãos do resto do mundo não têm ideia de como são fervorosas as orações daqueles que vivem na Coreia do Norte”, disse Han Min, um norte-coreano que fugiu do regime ditatorial de Pyongyang.
Han hoje vive na Coreia do Sul e congrega na Igreja Durihana, em Seul, liderada pelo pastor Chun Ki-won. Desde 1999, esta comunidade tem o compromisso de ajudar aqueles que desejam sair da parte norte da península.
Segundo a igreja, eles já ajudaram cerca de 1.000 norte-coreanos a fugir. Geralmente pela fronteira com a China, menos protegida. Depois de atravessarem, iniciam sua viagem até a Coreia do Sul.
“Na Coreia do Norte, o culto é aos líderes políticos… Tudo está focado em Kim Il-sung, que tenta tomar o lugar de Deus na vida deles”, explica o pastor Chun. Ele lamenta ainda que o regime tem intensificado as restrições e matado muito mais cristãos do que fazia antes da troca de governo. Chun, que já foi preso e torturado em uma das viagens que fez para a Coreia do Norte para auxiliar a igreja perseguida, conta que antigamente eles atravessavam de 30 a 40 pessoas em um mês. Em dezembro, ele só consegui ajudar 3 a escaparem.
Em 3 de novembro, segundo o jornal sul-coreano JoongAng Ilbo, foram executados publicamente 80 norte-coreanos. Cerca de 10.000 pessoas foram até um estádio esportivo na cidade de Wonsan para assistir os condenados enfrentarem um pelotão de fuzilamento. A prática é uma maneira de a liderança ditatorial do país disseminar sua mensagem à população. Segundo a imprensa, os mortos “foram amarrados a estacas com sacos cobrindo suas cabeças. Seus corpos foram crivados por tiros de metralhadora enquanto eram acusados” de práticas consideradas traição ao regime, como assistir TV sul-coreana ou terem Bíblias em casa.
O irmão Simon, pseudônimo de um refugiado norte-coreano que não quer se identificar, afirma: “É claro, os cristãos da Coreia do Norte refletem sobre o nascimento de Jesus Cristo… Só que eles não podem simplesmente ir juntos a uma igreja para cantar ou ouvir um sermão. Ser cristão na Coreia do Norte é algo muito solitário”. Segundo ele, a maioria das vezes as celebrações são em pequenos grupos. Normalmente encontros de cristãos reúnem apenas duas pessoas.
Simon explica: “Por exemplo, um cristão vai e se senta em um banco no parque. Um outro cristão vem e senta-se ao lado dele. Às vezes é perigoso até mesmo falar uns com os outros, mas eles sabem que ambos são cristãos, e isso já é o suficiente. Se não houver ninguém por perto, podem compartilhar um versículo da Bíblia que eles sabem de cor e brevemente comentar algo sobre isso. Também contam seus motivos de oração um ao outro. Então eles se levantam e saem”.
O nascimento de Jesus também é comemorado desta maneira. Não há decoração nas casas nem cultos natalinos. “O Natal é principalmente comemorado no coração do cristão. Por medo de represálias é necessário manter a sua fé escondida dos vizinhos. Às vezes, é possível realizar uma reunião em áreas remotas com um grupo de 10 a 20 pessoas. Muito raramente é possível que um grupo vá discretamente para as montanhas e faça um culto em um local secreto”, explica Simon.
Com informações Christian News Wire e Asia News

Um Ano Novo com um choque de realidade

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Todo ano, em vésperas de Ano-Novo, é a mesma coisa: as pessoas querem ouvir e fazem votos sobre como ser feliz ou sobre como conquistar vitórias pessoais no ano que se aproxima. Nada de errado, mas neste ano desejamos convidá-los a iniciar 2014 de forma diferente, com um choque de realidade.
Ora, irmãos, com respeito ao ano que se aproxima, esperamos que sejam meses de felicidade para todos; de forma muito enfática desejamos a vocês um feliz Ano-Novo, mas ninguém pode ter certeza de que ele será um ano livre de dificuldades. Pelo contrário, tenha a segura confiança de que não será assim, porque, assim como é certo que as faíscas voam para o alto, o homem nasce para as dificuldades (Jó 5.7).
Cada um de nós possui muitos rostos queridos com os quais se regozija – que eles possam sorrir para nós ainda por muito tempo, mas lembre-se de que cada um deles poderá proporcionar ocasião de tristeza durante o próximo ano, pois não existe filho imortal, não existe marido imortal, não existe esposa imortal, não existe amigo imortal, e, portanto, alguns deles poderão morrer durante o ano.
Além do mais, os confortos com os quais nos cercamos poderão tomar para si asas antes que o ano cumpra seu curso. Vítimas de enchentes no Espírito Santo, por exemplo, já emplacarão 2014 com perda total, revelando que as alegrias terrenas são todas como que feitas de neve e desfazem-se com a mais leve brisa, antes mesmo de terminarmos de agradecer sua chegada. Pode ser que você tenha um ano de seca e escassez de pão; pode ser que anos magros e desagradáveis lhe estejam reservados. Sim, e ainda mais, talvez durante o ano que já está quase amanhecendo, você possa recolher seus pés à cama e morrer, para encontrar-se com Deus Pai.
Pois bem, com relação a esse ano que está próximo e suas possibilidades desoladoras, devemos viver cabisbaixos e tristonhos? Devemos pedir a morte ou desejar nunca ter nascido? De modo algum! Devemos, por outro lado, viver de forma despreocupada e risonha em todas as circunstâncias? Não, pois isso soaria doentio nos filhos de Deus.
O que faremos, então? Iremos pronunciar esta oração: “Pai, glorifica teu nome.” Isto significa dizer: se devo perder minha propriedade, glorifica teu nome na minha pobreza; se devo ser roubado, glorifica teu nome em meu sofrimento; se devo ser morto, glorifica teu nome em minha partida; se devo perder quem amo, glorifica teu nome em minha dor. Quando alguém ora nessa disposição, seu conflito finda. Nenhum pavor exterior permanece se tal oração surge de seu íntimo, pois nela a pessoa terá rejeitado todos os presságios fatídicos e poderá, de forma lúcida e tranquila, trilhar seu caminho pelo desconhecido amanhã, afinal, “os olhos do Senhor, o seu Deus, estão continuamente sobre [você], do início ao fim do ano” (Dt 11.12). Deus te abençoe em 2014, através das duras realidades da vida.
Tradução e adaptação de A Golden Prayer, 30 de dezembro de 1877, de Charles H. Spurgeon.

EXTRAÍDO: ADBERJ