domingo, 21 de dezembro de 2014

O Natal que imaginamos e o Natal Real

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.



NatalMuitos de nós, creio que até mesmo a maioria de nós, imaginamos o Natal como um tempo mágico, em que tudo é perfeito ou quase isso. Roupas novas, presentes, refeições especiais em família e celebrações diversas contribuem para esta ideia. Os cartões de Natal também contribuem, com seus votos de amor, alegria, paz e harmonia. Por isso, se acontece algo desagradável ou triste, dizemos que tal acontecimento “estragou” nosso Natal.
Nos meios de comunicação criou-se um “marketing de Natal”, com programas e eventos especiais, personagens natalinos, e um discurso ilusório e fantasioso que gera falsas expectativas, principalmente nas crianças, e também endividamentos desnecessários. Na igreja também criamos uma espécie de “cultura do Natal”, que nos leva a decorações natalinas, cantatas e outras atividades. Se falta alguma dessas coisas, dizemos que “esse ano não houve Natal na igreja”.
A verdade é que substituímos o verdadeiro Natal por uma série de atividades e coisas que não representam a sua essência. Podem até ter relação com a sua celebração, mas de maneira nenhuma podem tomar o seu lugar. Substituímos o verdadeiro sentido do Natal por uma ideia vaga de um período “cor-de-rosa” em que parece que a realidade foi “desligada” temporariamente, para que nada de ruim acontecesse. É uma felicidade artificial.
Ocorre, porém, que mesmo no Natal a vida real continua, com seus inúmeros problemas e dificuldades. Nessa ocasião também temos doenças, desemprego, conflitos, perdas, separações, etc. Também temos que trabalhar, cuidar da família, viver a rotina do dia-a-dia. Por outro lado, as pessoas não mudam seu caráter e seus sentimentos só porque é Natal, ainda que algumas, hipocritamente, tentem mostrar isto.
A palavra Natal é relativa a nascimento. Por exemplo, quando dizemos cidade natal, significa cidade de nascimento. O Natal que comemoramos todo ano é relativo ao nascimento de Jesus; deveríamos chamá-lo Natal de Jesus, pois é o aniversário dele. Portanto, trata-se de uma ocasião mais do que propícia para voltarmos nossos corações e mentes para aquele que deu a sua vida por nós, não para que tivéssemos um momento efêmero e fugidio de prazer, mas uma vida de felicidade eterna, que começa quando o recebemos em nosso coração como Salvador e Senhor.
Pr. Sylvio Macri
Pastor da IB Central de Oswaldo Cruz-RJ
Colunista deste Portal
sylmacri@gmail.com

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