segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Equívoco em campanha

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Jair Bolsonaro
O Globo
No final de novembro de 2010, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara acolheu representantes do MEC e do movimento GLBT, realizando balanço sobre material de combate à homofobia a ser distribuído aos alunos da rede pública do primeiro grau em 2011. Um dos audiovisuais, intitulado "Encontrando Bianca", é um verdadeiro estímulo ao homossexualismo, por mostrar um jovem gay que, depois de aparecer com as unhas pintadas na escola, exige ser chamado de Bianca, bem como quer fazer uso de banheiro feminino.


Na mesma sessão, o atual secretário de Alfabetização e Diversidades do MEC disse que sua equipe passou três meses discutindo quantos centímetros a língua de uma menina poderia adentrar a boca de outra para o beijo ser considerado lésbico. Nota-se, claramente, que tal kit está muito mais para estimular homossexualismo do que combater homofobia, além de, diretamente, tornar nossos filhos e netos presas fáceis para pedófilos que rodeiam nossas escolas.

Profissionais do MEC e do grupo GLBT pesquisaram nossos jovens em 11 capitais, sem que os pais soubessem, e chegaram às seguintes conclusões: 1) existem, no primeiro grau, mais garotos gays que meninas lésbicas; 2) poucos alunos sabem o que significa a sigla GLBT; e 3) os símbolos religiosos devem ser abolidos das escolas, já que as mesmas são laicas.

Tais diretrizes sepultam qualquer preocupação com atos de homofobia e induzem, nas crianças, o entendimento de que ser gay, além de legal, é motivo de orgulho para sua família. No auge da palestra, o relato da afirmação de um garoto de 10 anos: "Ver dois caras se beijando é supernojento." Na sua inocência, o garoto causa indignação às dezenas de homossexuais que prestigiam a palestra do secretário de Alfabetização.

Os grupos homossexuais não são fracos ou indefesos como querem parecer, pois nunca lhes faltaram recursos públicos para suas paradas, inclusive com um deputado emprestando sua assinatura em emenda ao Orçamento de 2011 com a destinação de R$11 milhões para o grupo GLBT.

está acordado com o MEC que homossexuais serão responsáveis pela fiscalização da utilização do denominado "material didático" nas escolas, isto sem que os pais possam ter ingerência, já que estes são, segundo esses pesquisadores, os grandes inibidores da verdadeira sexualidade dos seus filhos. Como se não bastasse o festival "florido" da comissão, efusivas palmas ocorreram quando a presidente da Redtrans afirmou: "...minhas melhores professoras foram justamente as prostitutas."

A educação brasileira, tão mal das pernas e de notas, ainda que sob pretexto de combate a atitudes reprováveis, não pode ser atacada por grupos que cometem um mal ainda maior - no presente caso, estimulando comportamentos inadequados em quem ainda nada sabe sobre sexo. Se a proposta é saudável, basta disponibilizá-la na internet, sem necessidade de esconder dos pais seus cartazes, audiovisuais e cartilhas.

Por divulgar esse absurdo material junto à imprensa, que causou mal-estar nos gays, lésbicas, bissexuais e travestis, passei a ser acusado de homofóbico, fato que me dá mais forças para buscar o impedimento de tal propaganda nas escolas, em defesa da família e dos bons costumes.

Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade



Vamos com tudo nesse novo ano, meus amigos.

Há MUITO o que fazer. ;) abraços.


“Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano novo,
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de MERECÊ-LO,
tem de FAZÊ-LO NOVO, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.”


(Carlos Drummond de Andrade)