Postado pelo "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.
O Homem desafia tudo na sua vida, mas não desafia em conhecer e se aprofundar além das montanhas!
O máximo que ele chega é até ali, depois disso, fica vibrando com a sua pequena(ou grande) conquista. Mas Deus lhe oferece mais e melhores conquistas do que as terrenas, que são somente emocionais e passageiras. Ainda que faça todo o esforço possível para ser supremo em suas metas e conquistas, não passará de um mero mortal.
Deus na sua infinita bondade, lhe oferece: O conhecimento das ciências, isto é; de seu mais profundo saber das coisas existentes e das não existentes deste mundo.
Certa ocasião havia um bom companheiro de fé entre nós, e ele desejava ser espiritual como os demais, que desafiavam falar com Deus em suas orações nos montes ou nos matos. Bem, ele ao saber de muitos testemunhos desejou fazer o mesmo. Um dia ele foi convidado para ir ao monte para orar, e lá ele decidiu pedir a Deus que o arrebatasse; em dado momento que orava, veio-lhe a resposta, então começou a subir aos céus; e notando que flutuava, pediu a Deus no momento de abrir os olhos e ver aquele mistério, exclamou: "Socorro Senhor, por favor não quero mais subirrrrrr...". Seu mêdo era tão grande e desesperador, pois não estava preparado para tal situação. Assim são muitos escaladores desta vida. Há um preparo, sim, para tal! Também é preciso ter um contato diário com Deus para escalar a vida espiritual. Quantos dos profetas e homens de Deus experimentaram tais experiências em suas vidas? Pois convinha que meditassemos mais nas Sagradas Escrituras (Bíblia). Há um cabedal de conhecimentos para podermos saber a altura, largura e comprimento de cada montanha. Pois o salmista tinha razão em dizer: "Elevo os meus olhos aos montes: De onde me virá o meu socorro? O meu socorro virá do Senhor que fez o céus e terra....O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre." (Salmo 121)
Postado por: "Tempos de Deus" Há uma Esperança
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sábado, 17 de outubro de 2009
Elevo os meus olhos aos montes: (Sl.121)
A Parábola do Semeador e da semente
Postado pelo "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.
Introdução:Mt 13:3-23
Como essa parábola aparece também com pequenas variações em Marcos (4:3-9,14-29) e em Lucas (8:4-15), é necessário, como já dissemos, comparar e contrastar as referências paralelas à cada narrativa. Desse modo teremos um quadro completo do que o Senhor disse sobre o reino do céu, que não implica o estado glorificado da vida futura, mas "a existência atual de uma comunidade espiritual, da qual Cristo é a Cabeça, composta por todos cujos corações e vida estão sujeitos a ele como Soberano". O Sermão do Monte trata desse mesmo tema, e as parábolas que estão diante de nós devem ser reputadas como um apêndice que ilustra aquele sermão inigualável. No Sermão, Jesus falou abstrata e impessoalmente. Nas parábolas, ele ilustrou com figuras familiares, e fez referência especial aos seus diferentes efeitos produzidos nos homens de disposições diferentes. No Sermão, Cristo foi principalmente retrospectivo; em suas parábolas, ele foi quase inteiramente prospectivo, ao revelar o modo de progresso do seu reino e a natureza da sua consumação. E por isso que o sermão e as parábolas devem ser estudados conjuntamente.
Ao abordarmos um estudo particular das parábolas de nosso Senhor, a decisão do dr. C. G. Lang deve ser apreciada, pois ele preparou o seu livro The parables of Jesus [As parábolas de Jesus], que trata de dezesseis dessas narrativas: "Seria mera presunção tentar escrever algo sobre as parábolas, sem o auxílio da erudição e discernimento do arcebispo Trench; mas acho melhor não consultar outro comentário".
Na Parábola do semeador, que Jesus deu como o tipo de todas as outras parábolas que proferiu, e sobre a qual ele pôs os motivos que o levaram a escolher esse método, para atingir o coração e a consciência de seus ouvintes, é fácil imaginar o cenário dessa declaração. Dean Stanley, em Sinai and Palestine [Sinai e Palestina], nos dá uma bela descrição da "Planície de Genesaré", detalhando o cenário dessa primeira parábola. Jesus estava em um barco nas águas azuis do lago e, diante dele, na margem de areia amarela e brilhante, uma multidão de ávidos ouvintes. Ao levantar os olhos, ele viu um semeador na escarpa de uma montanha atrás da praia, que espalhava suas sementes. Os pássaros voavam ao seu redor e o seguiam. Instintivamente, com expresso e vivido realismo, ele pensou em sua presente situação. Ah estava ele a semear a semente da Palavra, e seus discípulos deveriam segui-lo, na pregação e ensino do evangelho; e assim nasceu a Parábola do semeador.
Os três elementos que constituem essa parábola são: o semeador, a semente e o solo. Hillyer H. Straton fala da "regra três" nos contos populares: "Na história infantil há três tigelas de mingau, três cadeiras e três ursos. O mesmo acontece nas parábolas. Três tipos de reação, na Parábola dos talentos; três viajantes, no caminho para Jerico; três tipos de solo e três proporções de crescimento". O dr. Straton também mostra que "a regra dois" opera em algumas parábolas: os dois filhos, os dois devedores, o fariseu e o cobrador de impostos, etc.
Parábola do semeador. Goebel é contra esse título para essa parábola, e prefere chamá-la Os Diversos Solos. "A ideia não é a de certo semeador em particular, que fez assim e assim, diferente de outros, e que agia assim e assim [...] Consequentemente, a pessoa do semeador é irrelevante. A narrativa fala simplesmente do destino da semente plantada, dos diferentes tipos de solo onde caiu e dos efeitos correspondentes que produziu [...] a parábola deve ser nomeada com base na semeadura, que é o sujeito, e não sobre uma suposta pessoa em particular". Mas certamente o semeador não é incidental à parábola, pois sem ele não haveria semeadura, nem fruto. A quem, então, Jesus ilustrava quando disse: "O semeador saiu a semear"? O Semeador é uma denotação genérica; e não um indivíduo específico, mas uma classe ou companhia. A linguagem subentende qualquer semeador. Não podemos desconsiderar, contudo, que o nosso Senhor direciona a atenção ao Semeador com as palavras: "Escutai vós, pois, a parábola do semeador" (Mt 13:18). Certamente ele sabia como escolher os títulos mais apropriados, não apenas para essa, mas para todas as suas inigualáveis parábolas.
Jesus usou uma dupla exclamação para a introdução do semeador: "ouvi" e "escutai" (Mc 4:3). "Escutai" designava-se a captar a atenção e era um chamado a ponderar cuidadosamente sobre o que viria a seguir. "Ouvi" significava que o Senhor transmitiria algo de valor incomum. Os discípulos e aqueles a quem Jesus proferia essa parábola foram convidados a olhar e aprender. Verdades profundamente sugestivas e instrutivas seriam reveladas. Antes de tentarmos identificar o semeador, faz-se necessária uma palavra sobre o seu anonimato. A parábola revela quase nada a seu respeito, além do simples fato de que ele realmente plantou a semente. Como já mencionamos, a ênfase na parábola é sobre a semente e os vários tipos de solo, os obstáculos e as condições para a frutificação. A personalidade do semeador e o método empregado são de somenos importância. O Semeador é adaptável, e possibilita diferentes interpretações.
Deus compara-se a um semeador: "Semearei a casa de Israel e a casa de Judá com a semente de homens e com a semente de animais" (Jr 31:27). Que persistente e abundante ele é! Tanto no reino natural como no espiritual, Deus opera majestosamente só; e como semeador, é in-fatigável em sua tarefa. Ele sabe muito bem que, apesar de muitas sementes caírem à beira do caminho, ao final, haverá uma grande colheita, quando "os reinos do mundo vierem a ser de nosso Senhor, e do seu Cristo".
Cristo é também um semeador. O Mestre compara-se e proclama-se O Semeador. Ele não veio "do depósito da infinita beneficência, sabedoria e vida, para semear nessa terra sementes vivas da verdade, santidade e gozo — sementes da lei que produzirão convicção, e sementes do evangelho que produzirão gratidão compreensiva, gozo e amor?" Ele não surgiu como o grande Mestre, o Apóstolo divino do evangelho? Na parábola seguinte, Jesus fala de si mesmo como "o Filho do homem [...] que semeia a boa semente". Outros antes dele agiram como semeadores, ao semearem junto a todas as águas; mas Jesus sabia mais do que todos, como incrustar parábolas como pérolas na linha de seus discursos; e as verdades salvadoras que ele espalhou têm enriquecido o mundo. Em O Semeador, Jesus apresenta um verdadeiro emblema e imagem de si mesmo (Mt 13:37). Esse título é muito apropriado a ele. Butterick diz numa nota de rodapé: "Se a parábola é autobiográfica, a referência imediata pode ser a Jesus". Wellhausen vai mais longe ao dizer que, nessa parábola, "Jesus não está ensinando, mas refletindo em alta voz sobre os resultados dos seus ensinamentos".
Pr Jonas Neto
email:contato@prjonasneto.com
Introdução:Mt 13:3-23
Como essa parábola aparece também com pequenas variações em Marcos (4:3-9,14-29) e em Lucas (8:4-15), é necessário, como já dissemos, comparar e contrastar as referências paralelas à cada narrativa. Desse modo teremos um quadro completo do que o Senhor disse sobre o reino do céu, que não implica o estado glorificado da vida futura, mas "a existência atual de uma comunidade espiritual, da qual Cristo é a Cabeça, composta por todos cujos corações e vida estão sujeitos a ele como Soberano". O Sermão do Monte trata desse mesmo tema, e as parábolas que estão diante de nós devem ser reputadas como um apêndice que ilustra aquele sermão inigualável. No Sermão, Jesus falou abstrata e impessoalmente. Nas parábolas, ele ilustrou com figuras familiares, e fez referência especial aos seus diferentes efeitos produzidos nos homens de disposições diferentes. No Sermão, Cristo foi principalmente retrospectivo; em suas parábolas, ele foi quase inteiramente prospectivo, ao revelar o modo de progresso do seu reino e a natureza da sua consumação. E por isso que o sermão e as parábolas devem ser estudados conjuntamente.
Ao abordarmos um estudo particular das parábolas de nosso Senhor, a decisão do dr. C. G. Lang deve ser apreciada, pois ele preparou o seu livro The parables of Jesus [As parábolas de Jesus], que trata de dezesseis dessas narrativas: "Seria mera presunção tentar escrever algo sobre as parábolas, sem o auxílio da erudição e discernimento do arcebispo Trench; mas acho melhor não consultar outro comentário".
Na Parábola do semeador, que Jesus deu como o tipo de todas as outras parábolas que proferiu, e sobre a qual ele pôs os motivos que o levaram a escolher esse método, para atingir o coração e a consciência de seus ouvintes, é fácil imaginar o cenário dessa declaração. Dean Stanley, em Sinai and Palestine [Sinai e Palestina], nos dá uma bela descrição da "Planície de Genesaré", detalhando o cenário dessa primeira parábola. Jesus estava em um barco nas águas azuis do lago e, diante dele, na margem de areia amarela e brilhante, uma multidão de ávidos ouvintes. Ao levantar os olhos, ele viu um semeador na escarpa de uma montanha atrás da praia, que espalhava suas sementes. Os pássaros voavam ao seu redor e o seguiam. Instintivamente, com expresso e vivido realismo, ele pensou em sua presente situação. Ah estava ele a semear a semente da Palavra, e seus discípulos deveriam segui-lo, na pregação e ensino do evangelho; e assim nasceu a Parábola do semeador.
Os três elementos que constituem essa parábola são: o semeador, a semente e o solo. Hillyer H. Straton fala da "regra três" nos contos populares: "Na história infantil há três tigelas de mingau, três cadeiras e três ursos. O mesmo acontece nas parábolas. Três tipos de reação, na Parábola dos talentos; três viajantes, no caminho para Jerico; três tipos de solo e três proporções de crescimento". O dr. Straton também mostra que "a regra dois" opera em algumas parábolas: os dois filhos, os dois devedores, o fariseu e o cobrador de impostos, etc.
Parábola do semeador. Goebel é contra esse título para essa parábola, e prefere chamá-la Os Diversos Solos. "A ideia não é a de certo semeador em particular, que fez assim e assim, diferente de outros, e que agia assim e assim [...] Consequentemente, a pessoa do semeador é irrelevante. A narrativa fala simplesmente do destino da semente plantada, dos diferentes tipos de solo onde caiu e dos efeitos correspondentes que produziu [...] a parábola deve ser nomeada com base na semeadura, que é o sujeito, e não sobre uma suposta pessoa em particular". Mas certamente o semeador não é incidental à parábola, pois sem ele não haveria semeadura, nem fruto. A quem, então, Jesus ilustrava quando disse: "O semeador saiu a semear"? O Semeador é uma denotação genérica; e não um indivíduo específico, mas uma classe ou companhia. A linguagem subentende qualquer semeador. Não podemos desconsiderar, contudo, que o nosso Senhor direciona a atenção ao Semeador com as palavras: "Escutai vós, pois, a parábola do semeador" (Mt 13:18). Certamente ele sabia como escolher os títulos mais apropriados, não apenas para essa, mas para todas as suas inigualáveis parábolas.
Jesus usou uma dupla exclamação para a introdução do semeador: "ouvi" e "escutai" (Mc 4:3). "Escutai" designava-se a captar a atenção e era um chamado a ponderar cuidadosamente sobre o que viria a seguir. "Ouvi" significava que o Senhor transmitiria algo de valor incomum. Os discípulos e aqueles a quem Jesus proferia essa parábola foram convidados a olhar e aprender. Verdades profundamente sugestivas e instrutivas seriam reveladas. Antes de tentarmos identificar o semeador, faz-se necessária uma palavra sobre o seu anonimato. A parábola revela quase nada a seu respeito, além do simples fato de que ele realmente plantou a semente. Como já mencionamos, a ênfase na parábola é sobre a semente e os vários tipos de solo, os obstáculos e as condições para a frutificação. A personalidade do semeador e o método empregado são de somenos importância. O Semeador é adaptável, e possibilita diferentes interpretações.
Deus compara-se a um semeador: "Semearei a casa de Israel e a casa de Judá com a semente de homens e com a semente de animais" (Jr 31:27). Que persistente e abundante ele é! Tanto no reino natural como no espiritual, Deus opera majestosamente só; e como semeador, é in-fatigável em sua tarefa. Ele sabe muito bem que, apesar de muitas sementes caírem à beira do caminho, ao final, haverá uma grande colheita, quando "os reinos do mundo vierem a ser de nosso Senhor, e do seu Cristo".
Cristo é também um semeador. O Mestre compara-se e proclama-se O Semeador. Ele não veio "do depósito da infinita beneficência, sabedoria e vida, para semear nessa terra sementes vivas da verdade, santidade e gozo — sementes da lei que produzirão convicção, e sementes do evangelho que produzirão gratidão compreensiva, gozo e amor?" Ele não surgiu como o grande Mestre, o Apóstolo divino do evangelho? Na parábola seguinte, Jesus fala de si mesmo como "o Filho do homem [...] que semeia a boa semente". Outros antes dele agiram como semeadores, ao semearem junto a todas as águas; mas Jesus sabia mais do que todos, como incrustar parábolas como pérolas na linha de seus discursos; e as verdades salvadoras que ele espalhou têm enriquecido o mundo. Em O Semeador, Jesus apresenta um verdadeiro emblema e imagem de si mesmo (Mt 13:37). Esse título é muito apropriado a ele. Butterick diz numa nota de rodapé: "Se a parábola é autobiográfica, a referência imediata pode ser a Jesus". Wellhausen vai mais longe ao dizer que, nessa parábola, "Jesus não está ensinando, mas refletindo em alta voz sobre os resultados dos seus ensinamentos".
Pr Jonas Neto
email:contato@prjonasneto.com
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